13 de maio de 2013

Exportações dos principais produtos do Estado recuam

Sal Marinho sobe 226% em relação ao ano passado

O acumulado das exportações de janeiro a abril deste ano foi de U$$ 83,4 milhões, dos quais US$  15,3 milhões referentes a abril.  Quando comparado ao que foi exportado nos primeiros quatro meses de 2012, houve queda de -7,76%. “Este, sim, é um sinal negativo, uma vez que não foi pontual”, analisa o economista e superintendente do IBGE no Estado, Aldemir Freire, 



Todos os principais produtos da pauta de exportação potiguar tiveram queda - desde a fruticultura a minérios e pescados. “Não é exclusivo do Estado, a queda nas exportações acontece na região e no país”, afirma. A castanha de caju e frutas como a banana caíram 30,31% e 31%, respectivamente. O mel teve uma quebra de 82,5% em 2012  e não há previsão de o produto voltar à pauta de exportações este ano, como mostrou reportagem da TRIBUNA DO NORTE domingo. 

Mas as causas para o mau desempenho vão além da estiagem prolongada. “Há perda de competitividade do mercado”, diz Freire. No caso, da indústria sucroalcooleira a queda nas exportações no Estado podem ter sido levadas pela seca, como também estratégia comercial da empresa. “A maior usina (a Estivas) pode ter decidido escoar a produção por outro estado”, disse.

No caso do minério de ferro, problemas com a logística portuária levaram a suspensão do escoamento do produto pelo Estado. O tungstênio sofre as consequências do desaquecimento da economia asiática.  Já a redução da venda do pescado para o mercado europeu, o economista credita a pouca eficiência do convênio firmado com empresa japonesa. 


O baque não foi maior, de acordo com  Freire,  graças a exportação de US$ 8,55 milhões de óleo combustível.


Fonte: Tribuna do Norte