17 de maio de 2013

Acordo entre MPA e Sebrae quer alavancar desenvolvimento da aquicultura e da pesca


O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, e o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Luiz Eduardo Barretto Filho, assinaram na manhã de terça-feira (14), no auditório do MPA, um Acordo de Cooperação para a implementação de programas e projetos visando a capacitação de pescadores e aquicultores.

A parceria promoverá a inovação tecnológica no setor, tanto no meio marinho, quanto no continental. Além de desenvolver pesquisas, cursos, oficinas e seminários.

Para o ministro Crivella, o acordo contribui para o crescimento da produção pesqueira nacional. “A aquicultura brasileira ainda é muito recente, os produtores têm dificuldades de expandir seus negócios. Queremos garantir  uma melhor assessoria na gestão, sobre tudo dos pequenos produtores”, destacou o ministro.
Segundo o presidente do SEBRAE, Luiz Barretto, a instituição irá trabalhar também o aspecto técnico e cultural, uma vez que os brasileiros tem o costume de comer carne bovina. “Vamos fazer um trabalho forte nas escolas, levando produtos de qualidades. Precisamos mudar a cultura das crianças do nosso país. Acredito que a gente aprende a gostar de outras carnes na infância”, destacou Barretto.
O presidente ressaltou também que pretende fortalecer a gestão do empreendedorismo. “O Sebrae quer colaborar com o que faz de melhor, que não é ensinar como se pesca, mas a inovar e gerir uma empresa seja ela do porte que for, com subsídio de até 90%”. Fizemos um acordo geral e posteriormente em cada estado faremos acordos regionais. Nossa ideia é trabalhar em cada região, pois temos uma diversidade muito extensa”, afirmou Barretto.
Outras ações importantes que serão desenvolvidas junto ao SEBRAE são o desenvolvimento territorial; segurança alimentar e nutricional; organização econômica dos setores da aquicultura e pesca, formalizando as cooperativas e associações, no incentivo ao trabalho; cadeia produtiva dos organismos aquáticos ornamentais; mercados institucionais e alimentação escolar;  apoio as comunidades tradicionais, como as ribeirinhas e quilombolas; divulgação das linhas de créditos do Plano Safra da Pesca e Aquicultura; produção de biodiesel a partir das vísceras do peixe; apoio a aquicultura familiar e empreendedorismo para jovens aquicultores e pescadores.

Fonte: mpa.gov.br